Estava aqui a rever os meus cadernos de quinto ano (aaaahh, saudade!) e a pensar como os professores eram picuinhas na hora de os ver, como avaliavam que estivesse tudo bonitinho e como nós dávamos importância a isso.
Hoje, no meio de aulas em anfiteatros e auditórios, vai tudo corrido a lápis ou a caneta azul, e às vezes, no meio de inspirações, salpicam-se as páginas de caneta cor-de-rosa.
A justificação: é triste, mas a verdade, é que não há tempo nem paciência. Já não há a loucura das dez páginas para se estudar e com cinquenta trabalhos carregados de normas da APA perder tempo com corzinhas é uma das novas utopias desta bela vida de estudante.