Achar que os grupos de trabalho têm que ser os melhores amigos e vice versa. E porquê? Porque quando nós não conhecemos ninguém, começamos a relacionarmo-nos com as pessoas com que mais trabalhamos e depois ficamos tão limitadas a essas pessoas, que acabamos por não perceber o que passa ao nosso redor. Este é o erro mais frequente do ano de caloiro.
Mas, com o passar do tempo, as relações começam a ficar gastas, são sempre as mesmas caras e os mesmos feitios e a paciência que dantes havia para aturar coisas que não gostávamos nada, começa a ficar cada vez mais pequena.
Depois começamos a aperceber-nos que podemos ter um excelente grupo de trabalho, mas que não temos um excelente grupo de amigos. Quantas amigos nossos seriam a última pessoa com quem, se não fossem nossos amigos, nunca aceitaríamos trabalhar - por feitios incompatíveis para redigir cem páginas, por predisposições e exigências diferentes, por mais mil e uma coisas?? Quantas pessoas têm um ambiente excelente no trabalho mas que chegam a casa e são incapazes de os convidar para no Sábado ir às compras e ao futebol?? E depois, feitas bem as contas, são pouquinhos aqueles amigos que são o colega ideal, verdade?!
Este é um dos dramas de quem anda nestas vidas, finalmente agora desmistificado.