quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Qual a Matemática mais difícil do secundário?

(perguntas frequentes que acho que ainda não foram respondidas)
 
Creio que não sou a melhor pessoa para vos responder a isto, porque a minha Matemática de secundária foi uma festa: três anos, três professores, três métodos totalmente distintos e três formas de encarar a disciplina.
A Matemática de 10º foi a que me custou mais. Achava que se tinha teste na segunda, bastava uma tarde de domingo a estudar que fazia um brilharete. É mentira e espalhei-me à grande. A parte mais complicada é a inicial (secções de cubos, oi??), depois vão aparecendo funções e estatísticas e lá me apercebi que a coisa tinha que ser estudada a séria. Mas, se continuasse como comecei, ainda hoje lá estava para fazer Matemática.
A de 11º começa com Trigonometria, o que pode desmotivar logo uma pessoa. Mas não. Eu não percebia nada daquilo no 9º ano e depois no 11º foi uma maravilha. Tive um excelente professor, é certo, e se não fosse ele acho que a coisa podia ter descambado. Mas acabou por correr tudo bem nas funções e nas sucessões. Só não correu bem nos testes intermédios, que na altura eram um bicho de sete cabeças.
Quando fui para o 12º, mudei de professor, sabia que ele era lixado e que, ao contrário do que tinha acontecido o ano passado, não tinha tantos facilitismos. Acabou por ser a melhor coisa que me aconteceu, porque se tivesse continuado com o mesmo, au revoir exame nacional. Logo de início pensei que as coisas tinham levado uma volta e comecei a estudar como nunca tinha estudado. Não havia uma única aula que não fosse revista na mesma semana. Cheguei à primeira avaliação, tive uma positiva baixa e em conversa com o meu professor do ano passado, disse-lhe que tinha estudado como nunca ao qual me respondeu "habitua-te que isto este ano tem que ser assim". E foi. Consegui grandes notas em Probabilidades, baixei nas outras, mas não tive qualquer dificuldade em preparar-me para os intermédios. Para a altura dos exames, estudei mesmo mesmo muito e ainda hoje fico parva com a quantidade de coisas que estudei (e merecia mais que a nota que tive, mas os complexos estragaram uma bonita prova). Foi a coisa para que mais trabalhei, até agora, nesta vida. Mas também foi o meu melhor ano a Matemática (só para contrariar as estatísticas)