Conheci a história da M. e do T. por mero acaso, num dia uma colega dele desbocou-se e eu só para meter conversa perguntei-lhe se tinha alguma coisa para me contar. Foi uma pergunta inocente, nem estava muito à espera que em contasse, mas contou. A partir daí, tornei-me a confidente da história, a cúmplice de todos os planos, a pessoa que SEMPRE esteve disponível todos os dias para ouvir a mensagem menos simpática que ele lhe tinha enviado. Perdi muito tempo, deixei de dar atenção a muita gente como gostaria porque achava que a M. merecia a meu apoio e como não tinha mais ninguém dediquei-me a sério a todo o drama.
Entretanto a história acabou, ela deixou de me contar a maior parte das coisas e agora falamo-nos por simpatia e por hábito.
Este episódio deixou-me muito tempo triste, magoou-me, até. Acho que merecia um Obrigada por tudo aquilo que fiz por ela, por nunca lhe ter dito que não.
Se voltava a fazer tudo de novo? Sim, voltava. Parva?! Talvez. Mas até aprendi muitas coisas como todos estes meses de tempo que talvez não tenha sido assim tão perdido.
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