quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

voltar ao lugar onde se foi feliz

Penso nisto desde a primeira vez que ouvi esta frase e já lá vão dois anos e meio (credo, como o tempo passa).
Inicialmente, comecei por achar que não se deve voltar ao lugar onde se foi feliz porque já nada é ou está igual, porque tudo aquilo que teve tanta importância na minha vida, estava enquadrado temporalmente, tinha uma série de pessoas que acabam por se afastar, tinha espaços e actividades nela, tinha rotinas e coisas que outrora me haviam feito tão feliz.
Agora, aprendi que não se deve voltar ao local onde se foi feliz porque há uma enorme vontade de voltar a ter os mesmos hábitos que se teve, os pormenores mais parvos que nunca tiveram valor mas que, afinal, faziam de mim tão feliz.
Claro que isto cai por terra quando se pensa voltar ou não voltar? Voltar, claro, nem que seja para receber um abracinho, umas palavras agradáveis, para passar cinco minutos que sejam com pessoas que nos alimentam a alma. Mesmo que no final do dia se esteja assim, a pensar sobre coisas que magoam por já não existiram, por já não serem a totalidade da minha vida.