O começo do segundo semestre traz aquela sensação do 'nem é carne, nem é peixe'. Não há a motivação de Setembro, nem há uma lufada de novas pessoas. Contudo, é um recomeço.
Na primeira semana do semestre, as noites mal dormidas ainda são disfarçadas com um corretor de olheiras (a partir de uma certa altura, os cinco minutos destinados à make up são bem mais valiosos passados a dormir), os apontamentos ainda têm uma ordem percetível (meio do semestre e encontra-se post its de cada matéria numa mala diferente) e há tempo para chegar a casa e não fazer nada (ou melhor, há tempo para chegar a casa e não fazer nada sem remorsos).
Deve ser por isso que, ao fim da segunda semana, se pensa como os estudantes eram mais felizes se vivêssemos, eternamente, em modo primeira semana (com aquela tradição, cada vez menos cumprida, de sair mais cedo da primeira aula de todas as disciplinas).