Chega-se ao final do ano e começa-se a pensar na vida. Inevitável.
Às tantas, damos por nós a pensar em frases cliché, daquelas que estão nos quadros bonitos que são um excelente presente de Natal, estilo 'happiness is not a destination is a way of life'.
Dei por mim a pensar nisto. A primeira vez que ouvi esta expressão, foi-me contada de forma tão bonita, que me vieram as lágrimas aos olhos. A ideia de olharmos a felicidade como uma forma de viver e não como um objetivo de final de ano, fez-me pensar. Talvez sem nenhum motivo em especial, só por ser algo tão simples que me fez pensar nisto.
Passaram-se uns anitos, aconteceram imensas coisas e, pensar num ano inteiro como positivo ou negativo, parece-me absurdo. Um ano, meu Deus. Tantos dias, tantos momentos, tantas voltas que a vida nos faz dar. Há coisas boas e menos boas, mas são as recordações das primeiras (e os ensinamentos das segundas, só para entrarmos naquela onda de reflexões bonitas) que ficam para o momento seguinte.
Alguém dizia que não há ninguém que seja inteiramente feliz. Acredito que, por mais coisas que tenhamos, materiais ou não materiais, há sempre qualquer coisa que faz falta (porque, se nada faltasse, que sentido é que isto fazia?), mas talvez o segredo esteja em tirar sempre o melhor de cada momento, para ir preenchendo as faltas que nos acompanham a vida toda.
Por isso, 2014 foi um ano bons momentos e com 'faltas'. Os balanços fica para quem os sabe escrever e tens muitas mais histórias para contar.