quarta-feira, 16 de abril de 2014

As Viagens de Finalistas!

Ui, vem aí tema polémico.
A TVI, cansada de não ter mais nada para dizer sobre o Meco, decidiu pegar noutro ponto de revolta. Parece-me bem (eu ainda acrescentaria uma novela com pessoas que trajam, assim só para discutirmos mais um bocadinho). Não deixa de ser uma estratégia interessante. Talvez contra mim fale, mas a maioria das pessoas que vivem estas situações são muito jovens, sem capacidade para refrear emoções e de se colocarem no outro ponto de vista. O resultado desta situação só pode ser um: polémica. E, nestes casos, polémica e audiência são conceitos que andam de mãos dadas.
Ora, mas voltando à viagem de finalistas.
Acho que o importante a reter é que o facto de uma pessoa ir para a viagem de finalistas não implica que traia o namorado, que se embebede todos os dias ou que saia de lá viciado em droga, não implica. Mas, como nós temos propensão para algumas coisas, se estivermos a ser estimulados em maior quantidade do que o habitué, é mais provável (provável, não certo) que determinadas situações aconteçam.
Sim, há casos de pessoas que tinham relações estáveis e que as continuaram a ter depois de uma semana destas. Sim, há pessoas que foram para lá e que não esgotaram uma única bebida das pulseiras das agências (que, por algum motivo, já incluem bebidas) e sim, há muito boa gente que disse que não ia tocar em droga e, de facto, não tocou. Para muitos destes, que não encaram a viagem de finalistas como momento para se libertarem de opressões a que estão sujeitos durante todos o ano, não foi por não fazerem o que muitos fazem que foi mais ou menos inesquecível.
E agora, o que toda a gente quer saber, o mais polémico que se passa. 
Não sei ora assim tantas histórias, não vos posso contar nada de alguém a cair de uma varanda, felizmente, mas fiquemos pelo mais polémico.
As traições dos namorados. Ui! Soube de algumas meninas, daquelas que levaram a fotografia do namorado para lá, que depois andaram a partilhar quarto com colegas de turma. O que fizeram ao certo não sei, até porque nestas histórias, contadas por tanta gente, há sempre um ponto acrescentado, mas é um bom momento para descobrir quem são as sonsas, as falsas miss púdicas.
As drogas. Ai, que aqui já começam os problemas sérios. Não sei até que ponto é que as pessoas precisam de andar drogadas para se sentirem mais felizes, mas sei de dois ou três casos que estiveram todos os dias, sim, todos os dias, agarrados a um cigarro de erva. 
O sexo de uma noite. Muito habitual, principalmente com o calor e as hormonas aos saltos. As praias, diriam os mais exagerados, que quase se tornam numa pensão ou num hotel, só para não ficarem desertas à noite.
Estes exemplos são os mais drásticos (ou então são os que eu acho mais drásticos, que sou uma pessoa que ainda se choca com alguma facilidade). Isto não quer dizer que toda a gente que vá a uma viagem destas se esqueça de tudo o que é. Não, nada disso. A verdade é que, muita gente, vai lá para se divertir, só isso, numa semana em que pode sair todos os dias com os amigos, sem preocupações e sem aquela necessidade de estar a olhar para o relógio para ver se chega a casa a horas ou se não se pode atrasar para o almoço de família. Mas sim, também há quem vá lá para arranjar diversões de uma noite, para chegar a um quase como alcoólico, para perder a virgindade ou para experimentar todas as sensações de substâncias ilícitas. Agora, como em tudo nesta vida, não podemos generalizar.