Aqui há dias, o Miguel Sousa Tavares, nas notícias das oito, na SIC, comparava a praxe a atos nazis (o que me parece de extremo bom senso, principalmente numa altura em que se assinala o aniversário do fim do holocausto... haja respeito por quem sofreu nas mãos dos nazis), hoje o dr. Quintino Aires, no Você na TV, traçava um perfil do praxista, como se de um psicopata se tratasse. Não estarão a abusar?! Não estará a ser demais?!
Ainda não se sabe o que se passou no Meco, se foi ou não praxe, mas é uma falta de respeito pôr todas as pessoas que praxam e que trajam no mesmo saca, dizer que não andam na faculdade para estudar, mas para praxar, que só gastam inutilmente o dinheiro que os pais investem neles, que são uns deslocados da sociedade, uns frustrados, que não têm futuro nenhum e que têm necessidade de atenção.
Oi?! Mas o que é isto.
São os primeiros a dizer que quem praxe não respeita os outros (neste caso, os caloiros?) quando são os primeiros a faltar ao respeito a alguém?! Não me parece o mais indicado, mas pronto, talvez seja só a opinião de uma aluna que apoia a praxe e que, consequentemente, vai para a universidade só passear os livros e não sabe nada do que anda a fazer da vida.