Pronto, não é bem, bem assim. Há um ou outro que resistem, são poucos os casos, é verdade, mas acontece. Uma amiga minha, aqui há dias, dizia que o ideal era pô-los numa academia/colégio militar ou lá o que é, assim durante a semana não te entretém com outras e ao fim-de-semana não têm tempo de arranjar uma nova (teorias de miguxas).
Fora esses casos, o mais comum é cada um estar num sítio muito menos rígido, em terras diferentes e com ambições também diferentes. Há casos de pessoas que se vêem de mês a mês e, ainda assim, continuam a namorar. Cada um acredita naquilo que quer, e não acho que esteja implícita a traição, mas que pode acontecer, pode. Porque para quem já se habituou a ter companhia e, de repente, se vê sozinho, isto pode causar alguma urticária.
E os que acabam? Essa grande massa. Muitos alegam que é por falta de tempo, que por mais que organizem os dias não dá. Pelo que vejo, e não vou estar a julgar ninguém, talvez o tempo não seja a melhor desculpa. Então e aquele tempo que se passa no facebook? As cinco horas de conversa com os novos amigos que não poderiam ser reduzidas para quatro? Maybe. Mas, o que acho que o que se passa muitas e muitas vezes é o seguinte: este é um período, principalmente para quem começa a viver 'sozinho' onde há um auto conhecimento brutal, aprende-se melhor o que se gosta e o que se não gosta mas aprende-se, essencialmente, o que se é e o que não se é. E depois quando nos conhecemos assim tão bem talvez se perceba que aquela pessoas que até há meia dúzia de semanas era a ideal, agora já não é.
Somos uma espécie estranha, se somos, mas se admitirmos esta espécie de fragilidade, é tudo mais simples.
