Em 2004 comecei a ver futebol com a emoção que ele exige, comecei a saber quem era o Cristiano Ronaldo, comecei a sentir um amor pela seleção que não explica, sente-se (cliché verdadeiro).
E agora é oficial, o puto borbulhento que saia nos pósteres da Super Pop, vai fazer dez anos de competições deste estilo. Acho que me sinto um bocadinho D. Dolores, ou então é por ser portuguesa que me sinto assim. No fundo, o CR é o nosso puto, que nós vimos crescer, que saiu da Madeira para o mundo, que orgulha o nosso lindo país e que nunca se esquece de que é português.
É estranho e assustador como o tempo passa, acho que me apetece chorar numa de 'quero voltar para a ilha'. O Euro 2012 coincidiu com a minha época de exames, era um fim de um ciclo na minha vida, e houve tanta coisa boa aí (muito por culpa da seleção) que isto anda a mexer comigo de uma forma brutal.
Enfim, tenho orgulho no CR, hoje e sempre. Nele e em todos os portugueses que me fazem sentir, todos os dias, que ser portuguesa é ter a melhor nacionalidade do mundo.