quarta-feira, 31 de julho de 2013

Eu também sou amiga da Pamela

Aqui há dias, estava a ver o Goucha e, tal não é o meu espanto quando vejo que um bilionário qualquer contratou a Pamela Anderson para vir à sua festa de aniversário, que é como quem diz, pagou uma pequena fortuna para tirar umas fotos com ela.
E o que é que isto diz? Nada de novo, vivemos numa sociedade de aparências, ainda que este seja uma estratégia parva de se mostrar o que tem, ou então um capricho de quem não tem mais nada que fazer o dinheiro.
Toda a gente reparou que ele não é amigo da Pamela, que a viu umas horas antes e que se não fosse aquela pequena fortuna ela nunca na vida tinha lá metido os pés, que já sabemos que a mulher anda, e bem, em manifestações e afins pelo direito dos animais.
Depois dei por mim a pensar se na eventualidade de ser milionária, convidava assim alguém para atrair atenção de tudo o que fosse paparazzi. E a resposta é não. Não me interessa minimamente poder estar com uma pessoa que não me diz nada, ainda que ela seja famosa no mundo inteiro. Muito menos queria a presença de jornalistas na minha festa de aniversário, para pessoas que eu não conheço de lado nenhum partilharem de um momento, à partida especial.
Tudo isto porque não percebo esta necessidade da fama (a minha composição no meu exame de Português era, precisamente, sobre isto), nem vejo qual seja o interesse de passar na rua e ter uma data de gente a olhar para mim, a rogar pragas e à espera que eu parta um salto ou que o vestido se descosa (sinceramente, não me parece que pessoas que só são conhecidas por exibirem o seu dinheiro nutram muita simpatia).
Em suma, era aquele tipo de festas a que não iria nem com guest list. Prefiro ficar em casa, feliz, a ver os Destinos Cruzados, do que ir passear para uma festa onde ninguém gosta de ninguém, onde ao fim de dois segundos está tudo a cair para o lado de bêbedos que estão e onde apenas se está por uma questão de aparência. Não era para mim.