É verdade, as minhas previsões para Português foram certeiras, mas em Matemática só se sabe alguns temas, como não é possível dar-vos as perguntas, deixa as minhas dicas:
Há coisas que estão lá, sempre, certinho, direitinho: Bolzano; notáveis (normalmente em funções com dois ramos, uma para f(x) menor ou igual quer qualquer coisa... desse estilo, acho que perceberam; aqueles exercícios com gráficos e com a e(x) que estão sempre na escolha múltipla. É fazer muitos desses que depois superam qualquer fobia a esse tipo de pergunta (a minha inicialmente era descrever gráficos em desenvolvimentos e explicar porque é que estavam errados, mas depois tornou-se tão simples que já me divertia a fazê-los).
Importa fazer exames de outros anos, mas não é fazer tudo a eito. Não. Devem começar por fazer os exercícios todos (livros do GAVE são realmente bons) de um determinado assunto e depois passar para outro. Só na recta final do estudo (que deve ser por estes tempos, que há um ano, numa bonita Quinta-Feira, não só tinha o meu feliz exame de Matemática, como esperava que os giros da selecção não me dessem um grande desgosto nos oitavos de final, bom dia, esse) é que devem fazer os exames integrais. Todos!! Mesmo aqueles que são muito mais difíceis (por volta de 2000 e nesses primeiros anos) e ainda que já tenham feito as questões, devem fazer novamente, principalmente aquelas que foram mais difíceis e nas quais tiveram mais dúvidas (claro que se forem fazer o exame de 2008 e acharem aquilo ridiculamente fácil, não significa que estão muito bem preparados, significa, efectivamente, que aquilo é ridiculamente fácil, ao ponto de me enervar, porque não tive a sorte de fazer uma coisa tão básica).
No dia do exame há quem defenda que não se deve mexer em mais nada. Eu vi algumas coisas de manhã, vi o Goucha e a Cristina, almocei tranquilamente e fui para a escola (a rezar que não me caísse uma pedra em cima da cabeça, que melhor preparada que aquilo não podia estar e tinha mesmo que ficar despachado naquele dia) mas antes do exame (e antes de me dedicar mais à socialização) ainda revi alguns exercícios de complexos (que é como quem diz, a pior parte de todas).
Posto isto, desejo-vos, novamente, Boa Sorte, que este dá mais trabalho que o de Português, mas também é o mais divertido para se estudar.
