segunda-feira, 29 de abril de 2013

Que parva que sou!

(sim, este também é o nome da maravilhosa música dos Deolinda que, se agora me faz sentido, imagino daqui a uns tempinhos).
Adiante, que não estamos aqui para falar sobre isso.
 
Tenho um grave problema: não consigo ficar chateada com as pessoas muito tempo. Eu tento, a sério que sim. Digo que não vou atender chamadas, que vou demorar mil anos a responder a uma mensagem, que vou começar a ser despreocupada e que, por mais deprimidas que essas pessoas me pareçam, vou ingorá-las até que elas venham ter comigo. Pois, isto é tudo muito bonito na teoria, porque depois só um coração mole que não consegue ser bruta e insensível.
E não, isto não é uma qualidade, isto não diz que sou uma jóia de pessoa, isto, basicamente, diz que são uma grande parva, que não aprende e que habitua mal todos os que estão alrededor. Consequências?! Pois bem: ser o refúgio de todos quando algo não está bem, levar com milhentos melodramas e etc e tal. E não, não me importo. Aliás, acho que a minha missão neste mundo passa, em grande parte, por ajudar grande parte daqueles psicopatas a que chamo amigos, mas habituá-los pior do que um burro a pão de ló só me dá rugas e chatices.
Mais uma vez, vou começar a minha nova versão. Aquela maléfica que só responde às mensagens no dia a seguir, que mete no facebook de propósito lá o coiso que mostre que li a mensagem mas que, ainda assim, não vai responder, aquela que não atende chamadas, aquela que nem um olázinho no skype diz, aquela que deixa de usar smiles e palavras fofinhas, aquela que dá desprezo, verdadeiramente desprezo (sim, já fiz isto e serviu para melhorar alguns aspectos).
Cuidado se estão a pensar em fazer o mesmo, que isto não se aplica a todos os vossos frienduxos, só àqueles que andam desleixados com as pessoas mais queridas que eles conhecem (pensem sempre que são essas pessoas, vamos lá a ter auto-estima, pessoaaauu) e com necessitam de um open eyes!!
 
(e voltando à música)