Já uma vez disse que não tem que haver melhores amigos, mas que há grandes amigos.
E há dias em que nos apercebemos quando algum dos nossos amigos é um dos (poucos) nossos grandes amigos. E não há um dia marcado para isso acontecer, pode ser uma coisa que já esteja escrita ou gravada há muito tempo e só vejamos depois, pode ser um dia em que consigamos interpretar uma série de pistas, ou pode ser um dia em que, do nada, acordamos e vemos o que está ao nosso redor.
E quando descobrimos isso, apercebemo-nos que aquelas meias palavras, que só se dirigem para nós, só para nós é que fazem sentido, que nem vale a pena dizer que o branco é branco, porque só por lá estar que é cinzento, continuamos a perceber todas as coisas, na perfeição.
Porque, afinal, nós conhecemo-nos.
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