Das muitas coisas que ainda não percebi na história, uma delas é "Porque é que o filme se chama as 50 Sombras de Grey"?
Mas também há muitas outras coisas que não percebo. Não li o livro, dei uma vista de olhos no início do primeiro, quando uma amiga minha quase dormia com aquilo (quase) e achei que tudo ali me fazia pouco sentido. Num dia conhecem-se, no outro dia estão a assinar um contrato para ela ser presa com algemas, mas a seriedade daquilo faz lembrar a assinatura da compra da casa dos nossos sonhos.
Depois veio o filme, que não é brutal, que não vale os sete euros de um bilhete de cinema, que mostra quase tudo mas que dá para perceber tudo, que continua muito no irreal da coisa (conhecemo-nos, conto-te que sou maluco e que tenho fetiches mais invulgares - e agressivos - do que a maioria dos comuns mortais, vamos apresentar-nos aos pais um do outro e, no meio disto tudo, há sempre sexo com chicotes ou algemas à mistura) e acabamos as duas horas de filme sem perceber nada.
Ou então sou eu é que não percebo a bonita história de amor que está ali escondida e que nem devia ter comentado isto, porque nem um dos livros completos li.
