sábado, 24 de janeiro de 2015

Diz que ela anda com todos...

Algumas reflexões de um almoço entre amigas:

- Deixemos os dramas que ficam sempre bem (mas que não convencem ninguém) para trás: não me faz confusão nenhuma que ela ande com este, e depois com o outro e que a maioria deles não dure mais que uma semana. Se eu o fazia? Provavelmente, não. Mas se ela é feliz assim, porque é que a hei-de julgar. Não é um assunto que me incomode nem que afete a minha vida. Os com quem ela anda são iguais a ela, por isso, estão todos felizes.
- A mim também não me preocupa.
- Preocupa-me mais a (), que se sujeita a tudo o que eles pedem, que acham que vão ali construir uma história. Sei lá, eles pedem, ela faz, sem qualquer tipo de opinião, de poder crítico.
- A maior diferença nestes dois casos?
- No primeiro, os dois usam-se mutuamente. No segundo, um usa o outro, há ali uma falta de amor próprio. Um desespero, um quer que resulto com alguém que nunca vai fazer com que resulte.