«O improvável acontece
E até tu, saudade, vais chegar ao fim.»
E até tu, saudade, vais chegar ao fim.»
Canta a Ana Moura numa das suas músicas e, claro, meti-me a pensar sobre isto. Há pessoas a quem eu só já estou ligada porque tenho saudades delas, saudades dos momentos que vivi com elas. Mas, no dia em que a saudade passar, essa ligação quebrar-se-á. E aí? Pois bem, aí, deixa de haver saudades e passamos meramente há fase das recordações/olá-tudo-bem-adeus-beijinhos.
E sim, é triste, mas isto acontece. Por desinteresse de uma das partes, por desinteresse de ambas, porque a vida é assim e nós não podemos conservar todas as pessoas com quem nos vamos cruzando ao longo da vida. Mas quem tem mesmo que ficar, fica. E isso é o mais importante.