sábado, 2 de março de 2013

ter grandes notas nos exames

Este é, provavelmente, um dos assuntos que atormenta muita gente: ter grandes notas nos exames. Pois que os conselhos que vos vou dar não sei se são para ter um 19 ou um 20, que nunca tive nada disso em exame, mas em mim deram para ter uma boa nota e despachar tudo logo na primeira fase (até porque nos exames de 12º, que é dos que vou falar hoje, nunca equacionei a hipótese de ir à segunda).
Quanto a Português, é essencial ler as obras. Eu sei que dá trabalho, que há coisas que são uma seca do pior, mas o que tem de ser, tem muita força e é a melhor forma para as perceber. No que respeita à gramática, o melhor que têm a fazer, é não lhe pegar. Eu olhei para ela, mas depois ia dar jogo da selecção e valores mais altos se levantaram (no Euro2012 andava completamente in love pela selecção... enfim, já me passou). De qualquer das formas, vai sair muito pouca gramática e há sempre a forte possibilidade de não estudarem precisamente a única coisa que lá pedem.
Por falar em probabilidades, vamos à Matemática. Essa sim, dá muito trabalho. Mas é um trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo do ano (enquanto Português dá para estudar na véspera do teste e se faz super bem, Matemática exige um estudo quase diário, um esclarecimento de dúvidas permanente, um estar em cima dos acontecimentos - ahah, trocadilho para quem já deu probabilidades - todos os dias). Mas voltando à fase de preparação para o exame. Lembro-me que tinha aulas até Sexta, mas quinta era feriado e estudei, na Sexta, era último dia de aulas e estudei, acabei o exame de Português, vim para casa e estudei. As minhas tardes eram todas dedicadas à Matemática e as manhãs para o Português (até à altura do exame desta, que depois passaram a ser dias de Mat), com pausas de umas duas/três horas entre as duas disciplinas e com horários para acordar e dormir.
Curiosamente, se olhar para 2012, é uma altura que só me traz boas recordações. Tinha as vitórias da selecção que me iam dando ânimo para o estudo, tinha uma rotina de quase escola que fazia sentir próxima de um excelente ano de finalista... tinha tantas coisas boas que, agora que olha para as resmas de folhas de exercícios, fico capaz de as abraçar e de voltar a fazer exames se me prometerem que volto aquele tempo, tudo igual, sem tirar nem pôr.
Mas, como não pode ser (oooohhhhhhhhhh), deixo-vos as dicas para que despacham os exames e tenham mais tempo de férias a vegetar tranquilamente no sofá.